Nunca se sabe, os limites dos sentimentos. As fronteiras entre o que se controla e o que não se permite controle, não são nada claras. É turvo, nebuloso. Estando dentro dessa nuvem de fumaça, é fácil se perder. Então me perdi.
Estando perdido, andei por diversas ruas, becos, passarelas, pontes. E me agradava a sensação de não saber onde estava. Estar a deriva. Me deixei guiar pelo instinto e as escolhas entre virar a esquerda ou a direita se deram de forma instintiva. Nada foi programado. Andei. Em cada esquina procurava uma resposta e a nuvem de fumaça se fazia mais turva ou mais rarefeita.
Ao fim desse devaneio, me vi aos pés do Tejo. Um olhar que busca o infinito no horizonte. O vento, o céu e a incessante procura.
Eu ouvi aquela ultima palavra que me disse, mas não sei dizer se foi até ou adeus.
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